Olá, olá meus queridos leitores :)
Aqui estou eu, nesta linda sexta-feira repleta de luz solar, a postar mais um capítulo na minha fic. Quero, como habitual, agradecer todos os comentários ao capítulo anterior e, mais uma vez, avisar que apenas os leitores que comentam é que são avisados na semana a a seguir de novo post. Não se esqueçam meus amados fãs da saga Twilight!
Sem mais demoras e com desejos de bom fim de semana,
Catheline.
Edward Cullen:
Assim que a minha Isabella fez as pequenas malas, pois não fazia tenções de demorar muito na ilha Esme, resolvemos reservar dois bilhetes de avião e dirigimo-nos ao Rio de Janeiro, pois não queria atravessar milhares de quilómetros a pé, com medo de sermos vistos. Além disso, a minha esposa parecia estar demasiado temerosa com a minha reacção e eu pretendia acalmá-la um pouco, relaxá-la. Passada uma noite inteira de viagem, aterramos de madrugada no aeroporto apinhado; o sol quente já se fazia sentir na cidade paradisíaca, e, desta forma, a nossa saída anónima para a rua era totalmente barrada, devido às nossas reacções involuntárias ao sol.
Desvantagens de ser imortal. Peguei nas nossas malas, dei a mão à minha companheira e encaminhei-me ao primeiro táxi que se encontrava mesmo à porta do aeroporto, à sombra, por sinal.
-“Para onde vamos primeiro amor?”- ela perguntou-me, quebrando o silêncio de horas que fez no avião –“ Não podemos andar a circular pelo cais à procura do barco, chamaríamos de imediato atenções desnecessárias sobre nós.”
-“Um hotel é da tua preferência Bella?” – beijei-lhe a mão, encostando-a de seguida à minha bochecha esquerda.
-“Sim Sr. Masen Cullen.” – Ela riu-se, dando-me um beliscão indolor e passando a mão pelos meus cabelos desalinhados.
Pedi ao nosso motorista que nos deixasse no hotel mais requintado e luxuoso que conhecesse, pois dinheiro não era problema. Fizemos o check-in tranquilamente, sobre os olhares espantados da ingénua secretária do hotel, que me atirava constantemente olhares sedutores, para fúria da minha esposa. Santo deus, ela praticamente debruçava-se à minha frente, mostrando todo o seu decote, plastificado. Eu, como cavalheiro que sou, fazia de conta que nem notava, mas podia ler perfeitamente todos os sentimentos perversos que emanavam da pobre criatura. Ri-me delicadamente, apertando mais fortemente a mão pálida e gélida da Bella, de forma a aplacar os seus instintos selvagens. Quando a senhorita Ana, o nome da nossa secretária, me dá as chaves do meu quarto, arrisca e pisca-me o olho.
-“Não se esqueça Sr. Cullen, que o nosso hotel tem todo o tipo de serviços ao vosso dispor, e quando digo todos, é com convicção. Não hesite em chamar-me, terei todo o gosto em atender aos vossos desejos.”- Eu ia responder, mas, obviamente, a minha Bella possessiva e ciumenta foi mais astuta e respondeu claramente:
-“Senhorita Ana, não se preocupe. Eu atenderei a todos os pedidos do meu marido. Com licença, tenha um bom dia.” – e saiu dali, puxando-me pela mão rapidamente.
Entramos no quarto, e ela mais parecia um furacão. Sentou-se fortemente no meio da cama, com os braços ao redor do corpo e com um biquinho formado nos lábios. Quase dava vontade de me rir da cara dela, mas não era insensato; sabia perfeitamente que ainda poderia acabar sem pescoço ou sem dentes caninos.
-“Bella, meu amor…” – Tentei aproximar-me, mas ela afastava-me com as mãos, fugindo mais de encontro à cabeceira da cama. –“ Eu não tenho culpa de estar a ser assediado pela mulher, mas tu sabes impecavelmente que eu sou apenas teu, para sempre. Vá lá, não estejas aborrecida comigo, por favor…” – deitei a minha cabeça no seu colo, onde ela passou a passar as mãos no meu cabelo. Sinal de quase, quase vitória.
-“Edward, eu não estou chateada contigo amor. Fico apenas irritada por ver que não és nada, mas mesmo nada imune ao sexo feminino. Sempre que frequentamos algum lugar, elas praticamente jogam-se aos teus pés. Às vezes, fico a pensar se serei assim tão invisível ao teu lado, ou se não sou suficientemente boa para ti, ou…”
Não a deixei continuar mais. Puxei o pescoço dela e beijei-a sofregamente. Ela não precisava de ter aquelas duvidas sem fundamento algum, e eu queria apenas afastar aqueles fantasmas do cérebro dela.
-“Isabella Swan Cullen, nenhuma mulher neste mundo é comparável a ti. Tu és perfeita para mim e eu só te quero a ti. Tu sabes que eu te amo. Achas mesmo que eu te transformaria em imortal se não pretendesse estar para sempre contigo? E olha que não é qualquer homem que quer estar para sempre com a mesma mulher, especialmente se for uma ciumenta e desastrada como tu.” – Ela bateu-me no ombro, mas riu-se do meu pequeno disparate. –“ Tu és tudo para mim. Não existe outra mulher no mundo que te tire da minha morte eterna, prometo.”
-“Eu também não deixaria nenhuma mulherzinha tirar-te de mim sem dar luta, acredita.”
-“Luta essa que tu ganharias sempre e que, aliás, nem precisavas de defrontar. O meu coração é teu, toma bem conta dele.”
-“Eu sei meu amor, eu tomo.”