Hello.
Aqui estou eu, com mais um capítulo. Uma pequena mudança de narrador, porque vou escrever na pele de Carlisle. Vamos ver como me saio nesta pequena aventura (uma dica de uma leitora, e espero que ela goste). Ah, isto é apenas a parte 1, e vou postar a parte 2 no fim de semana meus queridos leitores ;)
Beijinhos.
Carlisle Cullen:
-“Esme? Esme!” – não a encontro em lado nenhum. Desde que decidi que estava na altura de tirarmos umas mini férias de toda a família e simplesmente dar asas ao nosso amor, esta criatura linda de Deus decidiu que Paris era simplesmente perfeita para compras. Sim, compras para a remodelação da nossa casa em Forks. Desde que virou a moda de ter artigos vintage nas casas, ela, com a sua paixão óbvia por remodelações, tem andado a correr a Cidade da Luz inteira, à procura de novos artigos.
-“Sim, Carlie?” – Ela apareceu no quarto, trajando um belo vestido verde, e um par de saltos altos pretos. Bem ao estilo maternal, mas que nela era bastante sexy e único, até. Tenho a certeza que não existe uma mamã no mundo tão bela como a minha esposa.
-“Vais voltar às lojas de mobiliário hoje? Sinceramente, já penso que estou a ser trocado por um monte de móveis que parecem ser da minha época. Claro que eu os acho belos, mas estou farto destas tarefas de mulher.” – Fiz um biquinho, na tentativa de a dissuadir a mais uma maratona de aquisições.
Eu juro que se fossem roupas o seu objecto de atenção, eu até suspeitaria que Alice tivesse hipnotizado a minha esposa.
-“Isso é machismo Carlisle! A casa é nossa, nós vamos fazer as remodelações juntos! Fim de conversa.” – Ela mostrou-se meia irritada, mas logo lançou-me um sorriso cínico –“Mas claro, se preferires, podes sempre deixar tudo à minha escolha. Garanto-te que vais adorar dormir num quarto de casal rosa, coberto de rendas e flores amor.”
-“Esme, Esme, sabes perfeitamente que isso seria um atentado à minha masculinidade. Os rapazes Cullen iam gozar-me durante décadas, até tu decidires fazer uma nova reforma na casa.” – Suspirei, sentindo o cheiro da derrota a pairar –“ Mas tu sabes que eu não gosto de compras. E por mais que tentes, eu adoro a casa de qualquer maneira, porque sei que tu tens óptimos gostos. És simplesmente perfeita em tudo o que fazes e eu amo-te por o que és.”
-“Óptimo, então posso contar com a tua companhia hoje? As ruas de Paris esperam-nos.”
-“E as lojas de mobiliário estão ansiosas por verem os nossos cartões de crédito.” – ri-me, descaradamente, e fui vestir o meu casaco. –“Vamos?”
-“Sim, deixa-me só ir buscar a minha mala. Sabes que eu te amo, certo?"
-"Sim, e é por isso que eu faço tudo por ti."