Olá. Hoje fica aqui mais um capítulo, e amanhã devo de postar outro. Queria avisar que apenas em 5 posts, já tenho quase cem comentários, e, por isso, o bloguista de acertar no 100º, ganha um capítulo dedicado a si e uma plaquinha, com o casal Twilight à escolha. Toca a comentar!
Alice Cullen:
Quando tive a visão da fúria de Edward em relação a Jacob, desatei-me a rir. Pobre Edward, metido na vida amorosa da filha adolescente. Aquele Jacob Black e a Renesmee estão metidos num belo sarilho, lá isso estão. Mas hoje, apenas hoje, quero desligar-me das visões e concentrar-me no ser perfeito, alto, pálido e extremamente meu. Jasper Cullen, meu marido. Enquanto passo a mão pelo seu tronco nú, olho através da janela e observo as gotas da chuva a baterem perfeitamente no vidro gelado. Mais um típico dia de chuva em Forks. Como estava distraída, Jasper aproveita-se e dá-me um beijo, calorosamente, e diz, em tom traquina:
-"Alicezinha, onde está a minha camisa? Aquela que tu me arrancaste ontem?"
-"Essa já está na pilha de roupas para doação amor. Queres ver as camisas novas que comprei ontem em Seattle com Rose, Jasper?"
-"Sim, que remédio. Estás mortinha para mas mostrar pequenina, vai lá."
-"Sim, tens razão. Eu morta estou, e estou a delirar para ver se tu gostas delas. Claro que eu já tive uma visão tua a adorá-las, mas o futuro pode sempre mudar."
Dito isto, salto imediatamente em direcção ao grande armário do nosso quarto e, numa questão de segundos, volto para o quarto, tranportando uma camisa cinzenta com quadrados pretos.
-"Jasper, ainda estás na cama? Por amor de Deus, já devias de estar em pé, pronto para experimentar a camisa. Levanta-te amor."
Ele saltou num pulo e agarrou-me pela cintura. E depois, com mais pensamentos perversos, diz-me:
-"Eu visto a camisa, mas com uma condição. Porque não ligas para aquela loja de lingerie em Port Angeles, e reservas a loja por umas horas só para nós? Há tanto tempo que já não o fazemos amor..."
-"Hum...Jasper, Jasper, Jasper..." - disse eu, rindo-me e enfiando-lhe a camisa - "Impressão minha ou estás a dizer que queres ir às compras com a tua querida esposa?"
-"Sim, porque não? Eu adoro fazer este tipo de compras contigo..." - ele beija-me tranquilamente a orelha. - "Além disso, adoro-te ver com aquelas lingeries com corpetes, plumas e rendas, faz-me lembrar os velhos tempos..."
-"Nem digas mais nada seu doidinho. Vamos? Eu ligo à minha amiga pelo caminho, mas deixa-me primeiro deixar um bilhete para os restantes Cullen, no balcão da cozinha."
«Estimados Srs. e Sras. Cullen. Não contem comigo e com o Jasper para a caçada de hoje à noite. Não estamos em Forks, voltamos apenas amanhã. Um beijinho, Alice. Ah, caso eu tenha alguma visão perturbadora, eu ligo.»
Partimos de imediato, no meu Porsche amarelo, a melhor prenda que recebi até hoje de Edward. Chovia a potes, mas para nós isso não interessava. Carreguei no acelerador, a fundo, e o meu marido ria-se às gargalhadas com a minha condução furtiva, pois estávamos sempre a ouvir buzinadelas de outros carros. Quando chegamos a Port Angeles, estacionámos o carro em frente à loja de lingerie, intitulada "Lovers of Lingerie", e entrámos. Demos cerca de 10 mil dolares à minha amiga, para podermos levar as peças que quisessemos e para ficarmos sozinhos.
-"Bem..." - disse eu, sentando-me numa poltrona branca -"Jaspi, podes começar a vestir-te. Quero ver o teu belo corpo vestido com os boxers mais giros que aqui estiverem, daqueles que eu gosto."
-"Não, não. O acordo foi eu vestir a camisa e tu vires aqui comigo vestir as lingeries que eu te escolhesse amor."
-"Ok, ok, não amues." - Ele beijou-me ao de leve e levantou-me da poltrona, onde se sentou -"Estou à espera, senhorita Alice."
-"Não demoro nada, menino mimado Jasper."
Disparei em direcção ao corredor da loja, onde escolhi três lingeries. Vesti a primeira, que era azul clara, com um grande laço nas costas e que tinha uma espécie de boxers pretos com outro laço azul. Jasper desatou-se de riso e disse-me que eu parecia uma duende do Natal. Verdadeiramente irritante este meu marido. Disparei novamente para os provadores, onde vesti a lingerie mais horrorosa que encontrei, só para irritar Jasper. Branca, com um sutien enorme, cheio de apoios e sem feitios nenhums e umas cuecas do tempo da minha querida avó (à mais de cem anos, por isso, podem já imaginar) enormes, em castanho escuro. Pavorosa, mas divertida, desfilei para Jasper, que desata a correr pelo corredor de roupa a rir-se e pega numa lingerie à escolha dele. Vestia. Era composta por um corpete acetinado, vermelho sangue, com aplicações douradas, estilo época medieval. Lindo. E a parte de baixo era composta por uns slips dourados com uma risca vermelha, meios rendados com preto. Bem, eu quando me olhei ao espelho, com o meu belo tom pálido e olhos dourados, adorei. Ficava-me mesmo bem aquele conjunto. Quando cheguei junto a Jasper, ele olhou-me intensamente e, levantado-se da poltrona velozmente, agarrou-me pela cintura, beijou-me e deitou-me no chão, por cima dele. Passo-lhe a mão à camisa, que vai parar a uma parte incerta da loja, e ele tira-me o corpete com os dentes, passando-me a língua fria pelo peito e pela barriga. Não me lembro de mais nada. Só me lembro de o sentir dentro de mim, de sentir as suas mão apertarem-me com força na cintura, de sentir a sua língua percorrer o meu pescoço. Só me lembro dele. Quando nos separamos, já o pôr-de-sol estava no horizonte.
-"Jasper Cullen, temos de partir, quero chegar a Forks antes de amanhã de manhã."
-"Desde que tu me ames, podemos partir para onde tu quiseres Alice."
-"Tu sabes que eu te amo."
-"Então, não quero mais nada para a nossa eternidade amor."