Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2011

Olá meus queridos leitores :)

Como eu adorei ler todos os comentários no capítulo anterior. E aqui está o capítulo 25, e espero que gostem. Eu sei que é um bocadinho mais pequeno do que o habitual, mas estou a pensar em compensar-vos e postar outro antes de sexta-feira, se tiver tempo.

Um beijinho, boa leitura.

Catheline.

 

 

Seth Clearwater:

 

Meu deus. Meu santo deus. Ela é miraculosamente linda. Uma visão perfeita. A minha impressão natural. Passei uma semana inteira a conhece-la melhor e anda nas nuvens, porque ela fascinava-me cada vez mais, de uma maneira tão forte, que até parecia que ficava marcado à força no meu coração. Hoje decidi convidá-la para irmos à praia, mas como vampira que ela é, tive de pedir autorização ao Sam, que a cedeu imediatamente. Ele confiava em mim e sabia que ela não representava uma ameaça para nós. Quando a fui convidar, ela aceitou, radiante. E agora, estava totalmente de beicinho a olhar para o seu corpo glorioso e perfeitamente pálido, enquanto ela tirava o fato-macaco de ganga, e ficando apenas com um biquíni verde-esmeralda, a sua cor preferida.

 

-“Seth, SETH!” – Deixei o mundo da imaginação, quando ela me chamava à vida real.

 

-“Sim Saphira? Desculpa, estava meio distraído.” – Corei, porque sabia que ela notou que eu estava a apreciá-la.

 

-“Eu percebi meu docinho. Queres ir dar um mergulho? Eu sei que o tempo está meio frio, mas eu sei que tu não o sentes, nem eu. Vamos?” – estendeu-me a mão, que eu agarrei imediatamente. Desatamos a correr, como duas crianças e entramos na água gelada, entre risos e brincadeiras.

 

-“Saphira…?” – ela olhou-me, atentamente, dando-me incentivo para continuar –“ Eu gostava de saber porque viraste vegetariana. Fiquei curioso quando referiste que não gostavas do teu criador…queria saber porque fugiste dele, posso?”

 

-“Claro lobo, eu conto-te, mas é uma longa história. Mas tempo é coisa que não nos falta, não achas?” – concordei, acenando positivamente com a cabeça, e rindo-me fortemente –“Bem, eu era imensamente feliz como humana. Vivia numa pequena aldeia, no sul da cidade de Madrid, conheces? Na Europa. Bem, no dia dos meus dezasseis anos, os meus pais decidiram deixar-me ir com uma amiga ao centro da cidade, para comprar um vestido vermelho de seda que eu ambicionava ter. Quando cheguei à cidade, vi um belo par de olhos vermelhos a observar-me numa ruela mais afastada. E, ignorando todos os avisos da minha amiga, resolvi segui-lo, porque estava fascinada. E aconteceu. Assim que ele nos apanhou, matou a minha amiga e transformou-me, porque andava à procura de uma nova companheira. E confesso que no princípio, ele era fantástico. Um autentico cavalheiro. Não me importei por estar a fazer a minha família sofrer com o meu súbito desaparecimento, porque adorava a ideia de ser imortal. Ser bela para sempre. Fui tão egoísta. Quando vi o rosto da minha mãe, passado dez longos anos, percebi que estava a ser um assombro. Matava humanos como ela. E pensei em alimentar-me dela, mas resisti. Resisti e fugi, porque fiquei repugnada com o estilo de vida que levava com o meu companheiro e criador. Ele ficou furioso com a minha decisão e desde aí, há duzentos e vinte anos, ele persegue-me, ansioso por acabar com a sua obra-prima, comigo.”

 

-“Não te preocupes meu amor, eu vou-te proteger de tudo, nunca deixarei que ninguém toque num único fio dos teus cabelos.” – Abracei-a fortemente, para nunca mais a largar, se pudesse.

 

-“Nem sabes o quanto me fazes feliz. És perfeito, o meu anjo particular.”

 

-“E tu és a minha vida, a minha vida eterna de dezasseis anos.”



publicado por Isabela às 11:24 | link do post | comentar | ver comentários (14) | favorito

Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2011

Olá meus amores :)

Aqui estou eu, a postar o novo capítulo desta fic. Quero agradecer todos os comentários que recebi e, também, quero deixar um aviso: repararam que, neste blog, possuío uma lista de LEITORES, certo? Eu costumo avisar todas as pessoas presentes nela que postei um novo capítulo. Mas, infelizmente, nem metade dessas pessoas comentam. Hoje será a ultima vez que avisarei todos os bloguistas, pois, a partir deste capítulo, só serão novamente avisados caso comentem o mesmo. E assim sucessivamente. Espero que compreendam.

Sem mais demoras, aqui têm o novo capítulo,

um enorme beijinho e desejos de um bom fim de semana,

Catheline.

 

Seth Clearwater:

 

Não podia acreditar, crer na visão dos meus olhos. Uma vampira vegetariana, loira, alta, esbelta, com os seus intensos olhos dourados a fitarem-me. Claro que a reconhecia facilmente, pois tratava-se de um dos convidados dos Cullen para o casamento de Isabella e Edward.

 

-“Seth, o menino-lobo? Prazer em ver-te por aqui.”

 

A voz dela arrepiou-me, como se tratasse de uma inimiga mortal. A rivalidade entre lobisomens e vampiros estava ali bem expressa. Era uma sensação bastante estranha e irrisória. Segundo Sam, quando os lobos eram vítimas de impressão natural, sentíamos que a pessoa que marcamos era o nosso centro do universo. Não sentia isso por Tanya. Ela não era a escolhida. Mas, como por magia, os meus sentidos apurados senti outro cheiro.

 

Algo açucarado, misturado com uma essência de canela e madeira fresca, orvalhada pela manhã. Foi então que ela saiu das sombras. E o arrepio pelo meu corpo foi total. Incondicional. Ela era uma deusa, algo perfeitamente talhado pelas mãos de Deus. Uma longa cabeleira castanha-avelã caía-lhe calmamente pelo rosto ligeiramente arredondado.  Os olhos, dourados e raiados com pequenos riscos pretos, encaixavam-se como dois sóis, sendo acompanhados por um nariz pequeno e por uns lábios encarnados, que mais pareciam o símbolo da luxúria e da tentação. Envergava uma longa túnica verde-esmeralda, adornada por um pequeno cinto castanho, que lhe delimitava a cintura fina, mas curvilínea. Nos pés, eram visíveis umas sandálias rasas, de couro castanho, e as suas unhas, tanto das mãos como dos pés, estavam pintadas de verde, de forma a fazerem uma combinação perfeita com a sua indumentária. Nos braços, apenas pendia uma pulseira dourada, com um brasão marcado a ferros nela.

 

-“Olá, é um prazer finalmente conhecer o que as lendas tanto cantam. Um lobisomem, tão controlado. O meu nome é Saphira, Saphira Moliton Denalli. E o teu?” – ela tinha uma voz timbrada, como um sino de uma igreja.

 

-“Costumo ser conhecido por Seth Clearwater. E o deleite é todo meu. Estão aqui a visitar o clã Cullen?” – espera fervorosamente que sim. Queria-a por perto, sempre por perto. Ela era o centro do meu mundo, a minha plenitude.

 

-“Oh, sim, tinha saudades da minha família. Contudo, vejo que a maioria encontram-se em viagem, sendo o rasto mais fresco o de Isabella e Edward. Mas entrei em contacto com Carlisle. Ele disse-me que, em nome da sua família, que podíamos usufruir da sua humilde habitação, enquanto desejássemos. Eu e Kate, a minha irmã, estávamos um bocado picadas uma com a outra, e eu resolvi afastar-me dela, por uns tempos. Mas desconhecia vampiros com dietas vegetarianas, excepto os Cullen. Numa das minhas viagens, encontrei a Saphira a caçar, tranquilamente, um veado e fiquei maravilhada com a sua destreza.” – Ela riu-se, ao ouvir o elogio que a amiga lhe tecera –“Então, como líder do meu clã, resolvi acolhê-la na minha família, como a minha nova irmã adoptiva."

 

-“E eu agradeço-te muito por isso querida. Foram duzentos e vinte anos de solidão, porque fugi do meu criador assim que tive oportunidade. Mas isso é uma história longa e eu tenho a certeza que nos veremos mais vezes caro Seth. Não penses que me escapas, sou uma vampira incrivelmente dotada a encontrar quem eu desejo, sejam esses desejos humanos, vampiros ou…lobos humanos como tu.”

 

-“Não faço qualquer tenção de te escapar Saphira. Até já.” – Beijei-lhe a palma da mão, pálida e perfeitamente esculpida, e observei-as a partir, em direcção ao lar dos meus amigos. Com o meu coração palpitante nas suas mãos.

 

 



publicado por Isabela às 10:22 | link do post | comentar | ver comentários (15) | favorito

Sexta-feira, 14 de Janeiro de 2011

Bom dia queridos leitores :)

Sabe lindamente voltar a postar aqui, apesar dos dois longos meses que tiveram de esperar por tal. As minhas, novamente, sinceras desculpas.

Mas, sem mais demoras, aqui fica o meu novo capítulo, repleto de acção ;)

Até sexta-feira (ou, se houver muitos pedidos, o novo capítulo pode sair ainda mais cedo).

 

Beijinhos,

Catheline.

 

Alec Volturi:

 

Caminho, impacientemente, pelo chão de mármore brilhante e polida da minha morada em Volterra. Com a cólera que me corrói a mente, derrubo uma estátua de dois metros e meio, com um simples toque de mãos, desfazendo-a em pó. Claro que, com o descarregamento de adrenalina, chamo atenções desnecessárias.

Demetri agarra-me com força, esperando por um contra-ataque meu, que não veio. Leva-me para junto de Aro, que se apresenta com um sorriso ensanguentado, proveniente do lanche que se encontrava a seus pés.

 

-“Boa tarde meu estimado companheiro.” – Proferiu ele num tom aparentemente calmo, mas que escondia um semblante tenso.

 

-“Aro.” – Fiz uma pequena vénia, mostrando todo o respeito que nutro pelo meu criador, o imortal que me salvou da morte certa, na fogueira.

 

-“Meu querido Alec, eu sei que te encontras numa fase difícil, diria até de luto. Perdeste a vampira mais importante da tua vida, e uma das minhas favoritas, a Jane. Mas o tempo tudo cura meu prezado, e eu não quero que andes por aí a destruir o meu palácio, ou, então, serei forçado a tomar medidas que considero…desnecessárias.” – Ele sentou-se no trono, cruzando os dedos, meditando –“ Eu sei que tens mil e um motivos para odiar os Cullen. Acredita, eu também nutro, mas em tom menor, pois esta repulsa é misturada com uma admiração e um desejo que tenho de adquirir certos membros daquela mística família para a minha corte real.”

 

-“Eu sei, e compreendo perfeitamente os teus desejos de aquisição. A vampira Isabella e Alice, juntamente com o vampiro Edward, seriam um óptimo pertence para todos nós. Seriamos ainda mais intocáveis do que já somos. Mas eles jogam sujo. Unirem-se a um bando de lobos gigantes? Isso não é considerado alta traição à nossa espécie? Foi ele que matou a minha Jane, com aqueles dentes enormes…”

 

-“Alec. Presta bem atenção ao que te vou dizer, porque não pretendo dizer isto mais nenhuma vez. Eu quero os Cullen vestidos com estes mantos, de olhos vermelhos, a servirem-me como o mestre que sou. É totalmente proibido qualquer tipo de ataque ou ofensa ao clã. Tudo a seu tempo. Eles odeiam-nos Alec, e eu sei que tu queres vingança. Mas haverá melhor vingança do que eles sentirem-se forçados a integrarem-se no nosso exercito? Penso que não.” – ele sorriu com malícia, mostrando os dentes perfeitamente aguçados.

 

-“Com certeza Aro. Mas tenho de manifestar o meu profundo desagrado por esta situação. Tomei uma decisão. E, antes que me julgues, espero que me compreendas e que não levantes problemas.” – olhei-o profundamente e ele, com um mexer de mãos, incentivou-me a continuar. – “Quero ir embora. De Volterra, de Itália, da Europa. Não consigo conviver pacificamente com vocês, neste período de tempo. Tudo isto me recorda ela. E eu preciso de espaço, para fazer um luto adequado. Uma nova jornada, sozinho. Eu e o mundo.”

 

-“Dou-te todo o tempo do mundo, meu amável Alec. Assimilo impecavelmente todo o teu sofrer. Eu também sinto muito a falta dela. Mas não a posso trazer de volta e espero que tu não tentes nenhum tipo de vingança contra a família que assassinou a tua irmã. Espero que, com todo o respeito, cumpras a minha ultima ordem.” – Acenei com a cabeça, friamente e maquinalmente – “E espero que voltes. As portas da minha humilde casa estarão sempre abertas para ti, meu filho.

 

-“Eu voltarei Aro, tu sabes que nada me dá mais prazer do que ter Volturi como sobrenome.”

 

Aro riu-se, mas não me dirigiu mais a palavra, levantando-se e indo receber mais uma dose de jantares. Aproveitei-me da situação e alimentei-me, de uma mulher linda, mas com o rosto coberto de pânico.

 

A noite caiu, com um céu bem estrelado e sem nuvens. Desato a correr, descalço. Com uma fúria intensa, com uma coragem destemida, com um ódio pulsante. Vingança. Aro não me podia renegar tal desejo. Ela era a minha irmã. A minha companheira. E não haverá fortunas no mundo que os Cullen tenham que conseguirão parar os meus desejos de morte.

 



publicado por Isabela às 10:22 | link do post | comentar | ver comentários (11) | favorito

Catheline, fanfiction.
♥ apresentação
Uma Fic, entre tantas outras; uma história de amor, acção, amizade e ódio; Uma fã de saga Twilight a escrever a sua continuação de Breaking Down. Espero que gostem, sejam bem-vindos, Catheline.
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