Olá. Desculpem a curta ausência, mas tenho andado sem tempo para postar. Mas hoje, arranjei uma hora e tratei logo de vir matar a vossa curiosidade. Este capítulo vai ser dedicado à Drica, porque ela desde que leu a minha Fic, visita-a todos os dias para ver se eu já postei mais alguma coisa; além disso, ela têm uma Fic Jacob-Renesmee que eu gosto muito, e onde espero que ela poste em breve (pode ser que eu tenha a sorte de ter um capítulo dedicado a mim ahah). Um beijinho, bom fim de semana.
Edward Cullen:
Agora tudo está bem. A minha filha respirava felicidade por todos os poros, e eu sentia-me o vampiro mais priveligiado à face da Terra. Quando conheci a mulher da minha eternidade, Bella, nunca pensei que fosse ser abençoado pelo maior presente que já recebi ao longo de cem anos. Renesmee. Lembro-me, como se fosse hoje, cada sorriso que lançava para a minha amada, cada conversa nos corredores da escola de Forks, cada toque na sua face, o nosso primeiro beijo, a nossa primeira noite, o seu sangue. O sangue mais potente que alguma vez tive o prazer de provar. Pedir Isabella em casamento e o seu simples «Sim» foi o inicío da minha imortalidade perfeita. Enquanto pensava em todos os momentos da minha felicidade, sentado no extenso areal da praia, ouvia as malas a serem feitas pela minha Cullen, pois íamos partir ainda hoje para Forks, só os dois. Os restantes íam ficar mais uns dias pela ilha, incluíndo a minha filha. Abri tranquilamente a minha carteira, só para olhar para a minha Isabella, humana. Adoro esta foto. Ela era tão frágil, tão bela, tão quente, tão Bella Swan. Agora, continua perfeita, mais fria, mais compatível comigo, Isabella Cullen.
-"Meu amor." - disse-me ela, sentando-se no meu colo -"Está tudo bem contigo?"
-"Agora?" - disse-lhe eu, rindo-me perversamente -"Agora Isabella, está tudo óptimo." - deitei-a na areia e beijei-a ferozmente. Começavamos a perder o controlo da noção de espaço físico, até que fomos interrompidos pelo meu fantástico, incrível e maravilhoso irmão Emmet, que se ria descontroladamente ao deparar-se com a situação.
-"Maninho, maninho...Andas a perder as tuas regras de cavalheiro. Andar a provocar a inocente, pura e jovem Isabella nos campos de sedução, loucura e prazer?"- enquanto dizia isto, desmanchava-se de riso.
-"Muito engraçadinho Emmett Cullen, especialista em assuntos sexuais, perversos e maquiavélicos. Não me venhas falar de etiquetas e boa educação com os barulhos que tu e Rosalie fazem constantemente por todo o lado."
Deixou logo de se rir e nem respondeu. Bella riu-se, levantou-se e sacudiu a areia dos longos cabelos castanhos. Deu-me a mão, de forma a que eu me levanta-se e encaminhamo-nos para a casa, onde encontramos Renesmee e Jacob, a jogar Nintendo Wii. Claro que a minha filha ganhava, ela era muito àgil neste tipo de jogos. Nem Emmett, que passa temporadas fechadas no quarto a treinar, lhe consegue ganhar.
-"Pai!" - correu para me abraçar -"Já reparaste que estou a dar uma tareia ao Jacob? Ele nao joga nada de nada, é pior que o tio Emmett."
-"Eu tenho a certeza que consigo ganhar ao brutamontes do teu tio, Nessie." - disse-lhe o namorado, agarrando-a pela cintura e puxando-a contra si. -"Ele parece o meu avô a jogar."
-"Cão, cão..." - Emmett tinha ouvido toda a conversa -"Isso é um desafio?"
-"Se tu assim o dizes, anda lá."
Pronto. Fugi imediatamente da sala, levando de rasto a minha esposa. Odeio quando Emmett alinha em desafios. Ele, por vezes, consegue ser tão infantil, tão imaturo.
-"Bella, meu amor. As nossas malas estão prontas ou precisas de ajuda em mais alguma coisa?"
-"Não." - disse-me ela, empurrando-me para dentro do quarto azul escuro -"Está tudo pronto. Mas penso que deixamos um assunto pendente lá fora, na praia." - ela beija-me ansiosamente o pescoço.
-"Bella, Bella...Renesmee e Jacob na sala." - disse eu, penorosamente.-"Mais logo, quando chegarmos a casa, podemos matar saudades meu amor."
-"Oh." - foi tudo o que ela murmurou, antes de me lançar o seu habitual beicinho.
-"Isabella Cullen, não faças isso comigo, agora não."
-"Tudo bem, Sr. Edward Cullen." - ela retirou-se do quarto, ligeiramente amuada comigo. Passado meros segundos, batem à porta. Alice.
-"Posso maninho?"
-"Claro Alice, entra. Queres alguma coisa?"
-"Edward, a Bella?" - ela notou logo a ausência dela, mas passado breves segundos, deve de ter tido alguma visão com ela, pois não esperou pela minha resposta. -"Bem, tu já vais hoje, não vais?"
-"Sim, nós já vamos hoje Alice. Tu já deves de ter visto isso. Porque perguntas?"
-"É que, bem, eu queria perguntar-te uma coisa...e não queria agir sem a tua autorização."
-"Sim, claro que podes ocupar este quarto maninha." - disse-lhe, em resposta aos seus pensamentos.
-"Oh, Eddie, obrigada!" - atirou-me um beijo e saiu disparada do quarto, aos pulos de alegria. Que vampira mais tonta, com uma energia contagiante.
Passado meia hora, voltei a unir a minha mão à da minha esposa, que se encontrava na cozinha. Despedimo-nos de todos, com abraços, beijos e saudações. Abraçamos fortemente a minha filha. Colocamos as nossas malas no pequeno barco e partimos em direcção ao Rio de Janeiro, avião, Forks. Casa do campo. Abri a porta e fui agarrado pelos braços por um corpo frio; procurei os lábios deste, colocando-os nos meus.
-"Como eu te amo, Sra. Cullen."
-"Como eu gosto de ser a tua Sra. Cullen."