Olá caros e estimados leitores. Peço desculpa pela ausência, mas tenho andado sem inspiração. Contudo, ela voltou (graças a deus) e já escrevi três capítulos novos. Hoje vou postar um e em breve posto os outros. Vou dedicar este capítulo à InspiraçãodoLuar, ela é uma auntêntica leitora desde o princípio e também escreve uma Fic. Um beijinho, ~ c.cullen.
p.s: tem um link no post, na narração da Bella. Cliquem lá, quando estiverem a ler essa parte. Obrigada :)
Renesmee Cullen:
Dei uma ultima e rápida olhadela à casa branca antes de começar a acelerar o passo, ao encontro de Nahuel. Estava incrivelmente ansiosa para ficar a conhecê-lo. Ele é o único ser que eu conheço idêntico a mim. Semi-vampiro, semi-humano. Chego, pontualmente, à pequena praia do lado oposto da ilha da minha dócil e ternurenta avó. Não senti a sua presença, o seu cheiro forte e único, naquele local. Por isso, resolvi descalçar-me e molhar os meus pés na àgua gelada do oceano. Subitamente, noto que estou acompanhada.
-"Fico feliz por teres aparecido. Pensei que fosse levar uma tampa, por causa do teu carismático e supreendente...ah...animal de estimação." - disse-me Nahuel, num tom cordial.
-"Antes de tudo, penso que devias de começar por saudares a tua convidada." - fiquei ligeiramente irritada pelo comentário sobre Jacob.
-"Olá Renesmee Carlie Cullen."
-"Boa tarde Nahuel."
Ele indicou-me que nos sentássemos na extensa toalha colorida colocada sobre os grãos de areia humedecidos pela àgua cristalina. Ao repousar, oiço um forte uivo vindo do outro lado da ilha, que me trepassou o coração como uma melodia duramente triste.
Isabella Cullen:
A minha, a nossa casa de campo era como um pedaçinho do paraíso para mim. Parte desse paraíso era puder observar, lentamente, todos os contornos do anjo que se encontrava deitado, ao meu lado, a exibir a minha luz pessoal: aquele sorriso torto que eu tanto venero, desde os meus tempos de humana. Sentir a sua mão, de seda, a deslizar na minha coluna, provocando-me incríveis espasmos. Os seus lábios a lutarem furiosamente contra os meus. A minha perna a ser puxada para cima do seu corpo, as suas mãos ocupadas com os meus seios. Uma leve risada, no meio de mais um longo beijo. O meu Edward.
-"Bella, Bella..." - disse ele, docemente -"Lembraste que eu ontem à noite disse-te que hoje queria ir caçar, certo amor?"
-"Não exactamente, confesso. Penso que estavamos demasiado ocupados noutros assuntos..."- disse eu, ligeiramente sedutora.
-"Isabella, estes assuntos já tem a notável duracção de três dias." - ele riu-se descaradamente, puxando o lençol para cima da minha nudez brilhante -"Não me estou a queixar de algo maravilhoso, mas esposa até..." - voltou-se a rir -"Sinto falta de te ver coberta com roupa."
-"Muito engraçadinho Edward Cullen." - girei na cama, ficando de costas para ele -"Vai lá caçar. Eu fico por aqui, não me apetece ir."
-"Amo-te Bellinha." - dizia, enquanto se disparava para o gigantesco roupeiro e saiu de lá com uns belos calções castanhos e uma camisa às riscas -"Prometo que não demoro meu amor."
-"Amo-te." - atirei-lhe um beijo de despedida e enterrei a minha cabeça na almofada de penas.
Nunca sei o que fazer quando Edward me deixa sozinha. Suspiro. Ao inalar o ar que me rodeia, sinto o cheiro de seda misturado com fragância vampiresca. A prenda de Rosalie e Emmett. Disparo-me até à cozinha e abro a caixa. Renda vermelha escalarte, um total escândalo. Com um enorme laço preto na parte de trás das cuecas. Grandes e perversos cunhados que eu arranjei. No fundo da caixa, vinha um CD. Coloco-o na aparelhagem e, distante, pressiono o botão do comando da mesma; com a lingerie francesa vestida, deixo a música preencher o ar e abro todas as janelas do nosso quarto. Queria contornar a solidão, e fluí com o som da música energética.
Admito que, apesar de nunca ter tido jeito para dançar, até estava a conseguir exprimir sensualidade. Aproximei-me da janela e começei a abanar ligeiramente as ancas, enquanto puxava os cortinados de seda para mais perto de mim. Os meus pés descalços deslizavam pelo soalho. Rodopiava, enquanto passava as minhas mãos pela minha barriga lisa. Desliguei-me do mundo. Parecia que aquela musica e o ambiente que me rodeava me levavam para um ritmo electrizante, um mundo paralelo. Não notei que estava a ser observada. Mas estava. Com deleite e satisfação. Sinto umas mãos perfeitamente talhadas para o meu corpo a puxarem-me para si. Não trocamos sequer um sorriso. Roçamos os nossos lábios. Senti o corpo dele duro e quente contra o meu. Juntos, deitados no chão claro. coreografámos uma nova dança que nos levou às nuvens, à Lua, ao Sol, aos nossos corações imóveis.