Bom dia queridos leitores :)
Sabe lindamente voltar a postar aqui, apesar dos dois longos meses que tiveram de esperar por tal. As minhas, novamente, sinceras desculpas.
Mas, sem mais demoras, aqui fica o meu novo capítulo, repleto de acção ;)
Até sexta-feira (ou, se houver muitos pedidos, o novo capítulo pode sair ainda mais cedo).
Beijinhos,
Catheline.
Alec Volturi:
Caminho, impacientemente, pelo chão de mármore brilhante e polida da minha morada em Volterra. Com a cólera que me corrói a mente, derrubo uma estátua de dois metros e meio, com um simples toque de mãos, desfazendo-a em pó. Claro que, com o descarregamento de adrenalina, chamo atenções desnecessárias.
Demetri agarra-me com força, esperando por um contra-ataque meu, que não veio. Leva-me para junto de Aro, que se apresenta com um sorriso ensanguentado, proveniente do lanche que se encontrava a seus pés.
-“Boa tarde meu estimado companheiro.” – Proferiu ele num tom aparentemente calmo, mas que escondia um semblante tenso.
-“Aro.” – Fiz uma pequena vénia, mostrando todo o respeito que nutro pelo meu criador, o imortal que me salvou da morte certa, na fogueira.
-“Meu querido Alec, eu sei que te encontras numa fase difícil, diria até de luto. Perdeste a vampira mais importante da tua vida, e uma das minhas favoritas, a Jane. Mas o tempo tudo cura meu prezado, e eu não quero que andes por aí a destruir o meu palácio, ou, então, serei forçado a tomar medidas que considero…desnecessárias.” – Ele sentou-se no trono, cruzando os dedos, meditando –“ Eu sei que tens mil e um motivos para odiar os Cullen. Acredita, eu também nutro, mas em tom menor, pois esta repulsa é misturada com uma admiração e um desejo que tenho de adquirir certos membros daquela mística família para a minha corte real.”
-“Eu sei, e compreendo perfeitamente os teus desejos de aquisição. A vampira Isabella e Alice, juntamente com o vampiro Edward, seriam um óptimo pertence para todos nós. Seriamos ainda mais intocáveis do que já somos. Mas eles jogam sujo. Unirem-se a um bando de lobos gigantes? Isso não é considerado alta traição à nossa espécie? Foi ele que matou a minha Jane, com aqueles dentes enormes…”
-“Alec. Presta bem atenção ao que te vou dizer, porque não pretendo dizer isto mais nenhuma vez. Eu quero os Cullen vestidos com estes mantos, de olhos vermelhos, a servirem-me como o mestre que sou. É totalmente proibido qualquer tipo de ataque ou ofensa ao clã. Tudo a seu tempo. Eles odeiam-nos Alec, e eu sei que tu queres vingança. Mas haverá melhor vingança do que eles sentirem-se forçados a integrarem-se no nosso exercito? Penso que não.” – ele sorriu com malícia, mostrando os dentes perfeitamente aguçados.
-“Com certeza Aro. Mas tenho de manifestar o meu profundo desagrado por esta situação. Tomei uma decisão. E, antes que me julgues, espero que me compreendas e que não levantes problemas.” – olhei-o profundamente e ele, com um mexer de mãos, incentivou-me a continuar. – “Quero ir embora. De Volterra, de Itália, da Europa. Não consigo conviver pacificamente com vocês, neste período de tempo. Tudo isto me recorda ela. E eu preciso de espaço, para fazer um luto adequado. Uma nova jornada, sozinho. Eu e o mundo.”
-“Dou-te todo o tempo do mundo, meu amável Alec. Assimilo impecavelmente todo o teu sofrer. Eu também sinto muito a falta dela. Mas não a posso trazer de volta e espero que tu não tentes nenhum tipo de vingança contra a família que assassinou a tua irmã. Espero que, com todo o respeito, cumpras a minha ultima ordem.” – Acenei com a cabeça, friamente e maquinalmente – “E espero que voltes. As portas da minha humilde casa estarão sempre abertas para ti, meu filho.”
-“Eu voltarei Aro, tu sabes que nada me dá mais prazer do que ter Volturi como sobrenome.”
Aro riu-se, mas não me dirigiu mais a palavra, levantando-se e indo receber mais uma dose de jantares. Aproveitei-me da situação e alimentei-me, de uma mulher linda, mas com o rosto coberto de pânico.
A noite caiu, com um céu bem estrelado e sem nuvens. Desato a correr, descalço. Com uma fúria intensa, com uma coragem destemida, com um ódio pulsante. Vingança. Aro não me podia renegar tal desejo. Ela era a minha irmã. A minha companheira. E não haverá fortunas no mundo que os Cullen tenham que conseguirão parar os meus desejos de morte.