Olá meus amores :)
Aqui estou eu, a postar o novo capítulo desta fic. Quero agradecer todos os comentários que recebi e, também, quero deixar um aviso: repararam que, neste blog, possuío uma lista de LEITORES, certo? Eu costumo avisar todas as pessoas presentes nela que postei um novo capítulo. Mas, infelizmente, nem metade dessas pessoas comentam. Hoje será a ultima vez que avisarei todos os bloguistas, pois, a partir deste capítulo, só serão novamente avisados caso comentem o mesmo. E assim sucessivamente. Espero que compreendam.
Sem mais demoras, aqui têm o novo capítulo,
um enorme beijinho e desejos de um bom fim de semana,
Catheline.
Seth Clearwater:
Não podia acreditar, crer na visão dos meus olhos. Uma vampira vegetariana, loira, alta, esbelta, com os seus intensos olhos dourados a fitarem-me. Claro que a reconhecia facilmente, pois tratava-se de um dos convidados dos Cullen para o casamento de Isabella e Edward.
-“Seth, o menino-lobo? Prazer em ver-te por aqui.”
A voz dela arrepiou-me, como se tratasse de uma inimiga mortal. A rivalidade entre lobisomens e vampiros estava ali bem expressa. Era uma sensação bastante estranha e irrisória. Segundo Sam, quando os lobos eram vítimas de impressão natural, sentíamos que a pessoa que marcamos era o nosso centro do universo. Não sentia isso por Tanya. Ela não era a escolhida. Mas, como por magia, os meus sentidos apurados senti outro cheiro.
Algo açucarado, misturado com uma essência de canela e madeira fresca, orvalhada pela manhã. Foi então que ela saiu das sombras. E o arrepio pelo meu corpo foi total. Incondicional. Ela era uma deusa, algo perfeitamente talhado pelas mãos de Deus. Uma longa cabeleira castanha-avelã caía-lhe calmamente pelo rosto ligeiramente arredondado. Os olhos, dourados e raiados com pequenos riscos pretos, encaixavam-se como dois sóis, sendo acompanhados por um nariz pequeno e por uns lábios encarnados, que mais pareciam o símbolo da luxúria e da tentação. Envergava uma longa túnica verde-esmeralda, adornada por um pequeno cinto castanho, que lhe delimitava a cintura fina, mas curvilínea. Nos pés, eram visíveis umas sandálias rasas, de couro castanho, e as suas unhas, tanto das mãos como dos pés, estavam pintadas de verde, de forma a fazerem uma combinação perfeita com a sua indumentária. Nos braços, apenas pendia uma pulseira dourada, com um brasão marcado a ferros nela.
-“Olá, é um prazer finalmente conhecer o que as lendas tanto cantam. Um lobisomem, tão controlado. O meu nome é Saphira, Saphira Moliton Denalli. E o teu?” – ela tinha uma voz timbrada, como um sino de uma igreja.
-“Costumo ser conhecido por Seth Clearwater. E o deleite é todo meu. Estão aqui a visitar o clã Cullen?” – espera fervorosamente que sim. Queria-a por perto, sempre por perto. Ela era o centro do meu mundo, a minha plenitude.
-“Oh, sim, tinha saudades da minha família. Contudo, vejo que a maioria encontram-se em viagem, sendo o rasto mais fresco o de Isabella e Edward. Mas entrei em contacto com Carlisle. Ele disse-me que, em nome da sua família, que podíamos usufruir da sua humilde habitação, enquanto desejássemos. Eu e Kate, a minha irmã, estávamos um bocado picadas uma com a outra, e eu resolvi afastar-me dela, por uns tempos. Mas desconhecia vampiros com dietas vegetarianas, excepto os Cullen. Numa das minhas viagens, encontrei a Saphira a caçar, tranquilamente, um veado e fiquei maravilhada com a sua destreza.” – Ela riu-se, ao ouvir o elogio que a amiga lhe tecera –“Então, como líder do meu clã, resolvi acolhê-la na minha família, como a minha nova irmã adoptiva."
-“E eu agradeço-te muito por isso querida. Foram duzentos e vinte anos de solidão, porque fugi do meu criador assim que tive oportunidade. Mas isso é uma história longa e eu tenho a certeza que nos veremos mais vezes caro Seth. Não penses que me escapas, sou uma vampira incrivelmente dotada a encontrar quem eu desejo, sejam esses desejos humanos, vampiros ou…lobos humanos como tu.”
-“Não faço qualquer tenção de te escapar Saphira. Até já.” – Beijei-lhe a palma da mão, pálida e perfeitamente esculpida, e observei-as a partir, em direcção ao lar dos meus amigos. Com o meu coração palpitante nas suas mãos.