Olá meus queridos leitores :)
Como eu adorei ler todos os comentários no capítulo anterior. E aqui está o capítulo 25, e espero que gostem. Eu sei que é um bocadinho mais pequeno do que o habitual, mas estou a pensar em compensar-vos e postar outro antes de sexta-feira, se tiver tempo.
Um beijinho, boa leitura.
Catheline.
Seth Clearwater:
Meu deus. Meu santo deus. Ela é miraculosamente linda. Uma visão perfeita. A minha impressão natural. Passei uma semana inteira a conhece-la melhor e anda nas nuvens, porque ela fascinava-me cada vez mais, de uma maneira tão forte, que até parecia que ficava marcado à força no meu coração. Hoje decidi convidá-la para irmos à praia, mas como vampira que ela é, tive de pedir autorização ao Sam, que a cedeu imediatamente. Ele confiava em mim e sabia que ela não representava uma ameaça para nós. Quando a fui convidar, ela aceitou, radiante. E agora, estava totalmente de beicinho a olhar para o seu corpo glorioso e perfeitamente pálido, enquanto ela tirava o fato-macaco de ganga, e ficando apenas com um biquíni verde-esmeralda, a sua cor preferida.
-“Seth, SETH!” – Deixei o mundo da imaginação, quando ela me chamava à vida real.
-“Sim Saphira? Desculpa, estava meio distraído.” – Corei, porque sabia que ela notou que eu estava a apreciá-la.
-“Eu percebi meu docinho. Queres ir dar um mergulho? Eu sei que o tempo está meio frio, mas eu sei que tu não o sentes, nem eu. Vamos?” – estendeu-me a mão, que eu agarrei imediatamente. Desatamos a correr, como duas crianças e entramos na água gelada, entre risos e brincadeiras.
-“Saphira…?” – ela olhou-me, atentamente, dando-me incentivo para continuar –“ Eu gostava de saber porque viraste vegetariana. Fiquei curioso quando referiste que não gostavas do teu criador…queria saber porque fugiste dele, posso?”
-“Claro lobo, eu conto-te, mas é uma longa história. Mas tempo é coisa que não nos falta, não achas?” – concordei, acenando positivamente com a cabeça, e rindo-me fortemente –“Bem, eu era imensamente feliz como humana. Vivia numa pequena aldeia, no sul da cidade de Madrid, conheces? Na Europa. Bem, no dia dos meus dezasseis anos, os meus pais decidiram deixar-me ir com uma amiga ao centro da cidade, para comprar um vestido vermelho de seda que eu ambicionava ter. Quando cheguei à cidade, vi um belo par de olhos vermelhos a observar-me numa ruela mais afastada. E, ignorando todos os avisos da minha amiga, resolvi segui-lo, porque estava fascinada. E aconteceu. Assim que ele nos apanhou, matou a minha amiga e transformou-me, porque andava à procura de uma nova companheira. E confesso que no princípio, ele era fantástico. Um autentico cavalheiro. Não me importei por estar a fazer a minha família sofrer com o meu súbito desaparecimento, porque adorava a ideia de ser imortal. Ser bela para sempre. Fui tão egoísta. Quando vi o rosto da minha mãe, passado dez longos anos, percebi que estava a ser um assombro. Matava humanos como ela. E pensei em alimentar-me dela, mas resisti. Resisti e fugi, porque fiquei repugnada com o estilo de vida que levava com o meu companheiro e criador. Ele ficou furioso com a minha decisão e desde aí, há duzentos e vinte anos, ele persegue-me, ansioso por acabar com a sua obra-prima, comigo.”
-“Não te preocupes meu amor, eu vou-te proteger de tudo, nunca deixarei que ninguém toque num único fio dos teus cabelos.” – Abracei-a fortemente, para nunca mais a largar, se pudesse.
-“Nem sabes o quanto me fazes feliz. És perfeito, o meu anjo particular.”
-“E tu és a minha vida, a minha vida eterna de dezasseis anos.”