Olá meus queridos amados leitores. Mil e uma desculpas, desde já, pela minha falta de capítulo na sexta. Simplesmente, estava sem internet e não pude vir cá. Agradeço todos os comentários, todas os elogios, tudo! Os leitores são o que me dá forças para continuar esta fic e eu agradeço-vos do fundo do meu coração. Em breve, esta fic vai ser finalizada, mas eu já ando a trabalhar num novo projecto, uma nova fic (Beward, obviamente).
Beijinhos, este capítulo vem mais cedo, porque amanhã não sei se vou ter tempo de postar. Até à próxima sexta!
Catheline.
P.s: Não existe aqui ninguém que queira fazer um novo layout para esta fic? Se sim, comenta e manifesta o teu desejo!
Edward Cullen:
Depois da nossa breve estadia no Rio de Janeiro, e assim que anoiteceu, não vi mais nenhum motivo para adiar a nossa ida para a ilha Esme, apesar de toda a relutância da minha Isabella. Ela é uma autêntica protectora da filhota, assim como eu; mas eu tenho de tirar esta história a limpo, com um certo lobo.
Eu cedi à minha vontade e deixei-os namorar, com a promessa dele em que não haveriam faltas de respeito e ele não cumpriu com a sua palavra.
-“Edward, vamos então?” – Bella já subia para a pequena embarcação que os Cullen possuíam no cais, e eu encontrava-me parado, perdido nos meus pensamentos. Com cara de pastor, certamente.
-“Sim, vamos meu anjo. Senta-te que eu conduzo.” – Coloquei a chave na ignição do barco, mas uma mão gélida rodeou a minha cintura, beijando-me as costas.
-“Amor, posso pedir-te uma coisinha insignificante para ti, mas bastante interessante para mim?” – Olhei a minha esposa de relance, acenando positivamente –“Podes-me ensinar a conduzir este veiculo? Adorava aprender e não me parece ser nada de difícil…”
-“Já sabes que a resposta vai ser positiva. Existe alguma coisa que eu te nego meu anjo?”
Ela riu-se, pondo-se em bicos de pés para me dar um pequeno beijo nos lábios. Afastei-me do volante, rodeando a sua pequena cintura com os meus braços e colocando a minha cabeça num dos seus ombros…ela aprendeu facilmente a manusear e logo nos pôs a caminho da minha filha, devagar, mas pôs. Sentei-me num dos sofás existentes no barco e, relaxadamente, pus-me a observar a enorme lua que nos banhava e as centenas de estrelas que cobriam o céu.
A noite estava absolutamente divinal, e fazia-me lembrar a primeira noite em que atravessei este mar com a minha, na altura recente esposa. Foi tudo demasiado perfeito. Como agora está a ser. Tão perfeito que, se eu pudesse sonhar, considerava tudo um sonho. Mais uma vez, deixei-me absorver pesadamente nas minhas fantasias, desligando todos os meus outros sentidos, fechando os olhos. Durante segundos, minutos ou até horas apenas sentia o cheiro inebriante da minha companheira à minha volta.
Até o barco parar. Abri os olhos e notei que estávamos a embarcar numa pequena praia de areia bem cristalina, quase branca. Existia uma pequena vegetação ao de longe e pude sentir, ao de longe, o cheiro de lenha a queimar, lentamente.
-“Bella, isto não é a ilha Esme! Onde estamos meu amor?”
-“Anda.” – Ela ofereceu-me a sua mão, e eu apertei, de imediato.
Ignorou a minha pergunta e continuou a sua marcha, até sair do porto; antes de pisar a areia, ela limitou-se a tirar os sapatos e seguiu a marcha, admiravelmente descalça pelo areal. Largou-me a mão e lançou-me um sorriso de derreter corações, e desatou a correr velozmente, embrenhando-se na vegetação. Seguia-a e dei de caras com uma casa rústica, de dois andares, amarela com janelas e portas de madeira clara. Esta possuía um pequeno lago perto da entrada e pude observar diversos peixes laranjas a viverem lá. Era uma casinha simplesmente perfeita. E Bella possuía a chave da mesma.
-“Espera, Bella! Amor, não me digas que agora andas a roubar humanos?”
-“Edward, é claro que não!”
-“Então diz-me, como é que tens a chave desta casa? Eu só sinto cheiro humano por aqui amor…”
-“Entre aqui e depois eu explico-te tudo. Prometo.”
Ela abriu a porta da casa, e eu fiquei pasmado. Dei-lhe a mão enquanto ela me guiava; ao entrar, deparei-me com uma enorme sala de estar, com um sofá redondo para diversas pessoas, de couro castanho. À volta existiam inúmeras almofadas coloridas, com missangas e pedrinhas, ao estilo indiano e marroquino. Um enorme plasma cobria a parede de frente para os sofás. Ao continuar a visita guiada, notei que esta habitação possuía, no andar de baixo, um escritório com inúmeros aparelhos tecnológicos, uma pequena sala de jantar e uma pequena cozinha.
Subimos ao andar de cima, através de uma escadaria em espiral e, se pudesse chorar, garanto que era isso que estava a fazer neste exacto momento: deparei-me com um enorme quadro meu e da Bella, no dia do nosso casamento. A minha Isabella Cullen humana, com o olhar fixo no meu, a dançar. Olhos castanhos chocolate vs. Olhos dourados. O principio da eternidade. Depois de breves minutos a analisar tamanha perfeição de arte, desviei o olhar para a minha companhia. Ela estava completamente irradiante a olhar para mim.
-“Bella, o que é tudo isto?”
-“O meu presente para ti. Sê bem-vindo à nossa ilha Edward.”